sexta-feira, 26 de junho de 2009

o rei está morto!

será?
para mim, Michael Jackson jamais morrerá.
 
jamais vou esquecer do que ele representou e representa para a minha formação.
Jamais esquecerei do medo que eu senti ao ver o clipe novo dele que estreava no Fantástico, um tal de thriller. Não dormi a noite.
 
"but the kid is not my son. huuuuuuuuuuuhuuuuuuuuuuuu."
 
esquecer a música do "video show"? humanamente impossível.
e aquele clipe? can you feel it? raios de luzes saiam das mãos dele.
 
e não foi só isso. Eu entrei na aula de jazz para aprender o moonwalker.
uso meia brancas até hoje, mas, lógico, agora eu tento escondê-las.
 
Também não vou esquecer do que ele era e do que ele virou.
Não tentarei fazer uma análise psicológica do rei.
como não sentir pena de uma pessoa talentosa em todos os sentidos que mutilou seu rosto de todas as formas por se achar "feio"?
nunca foi uma criança. Porque criança não trabalha, criança dá trabalho. Imagina trabalhar com cinco anos?
Pedofilia? não acredito. Por mais difícil que seja acreditar, eu acredito que um homem que não teve infância pode ter amigos de dez anos.
Ele nunca teve isso.
 
 
como bom virginiano que era, a perfeição era uma obrigação. A auto cobrança era dolorida.
nada nunca tava bom, sempre faltava algo. e como fazer algo melhor que Thriller?
 
tudo que a gente conhece de "cultura pop" hoje, veio dele e da obra dele. Ele criou.
As danças coreografadas. Os clipes.
 
Como disse o João Marcelo Boscoli,
existe muito amor. por um cara que fez a minha adolescência mais feliz.
 
que ele parta para o outro lado em paz, porque isso, ele não teve por aqui
 
 
 

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